I Wish You Here - 1ª Parte.

Los Angeles, segunda-feira,  2 de outubro de 2011,  são 6h00m da manhã acordei com o barulho do despertador na minha cabeça, será que se eu falar pro meu pai que eu estou doente ele vai acreditar? Seria mais fácil ele me mandar para a escola doente mesmo ‘¬¬ levantei da cama na maior cara de zumbi e fui “arrastando-me” até o banheiro. Tomei banho e sai só de toalha do banheiro para escolher uma roupa. Ah, achei uma boa para o primeiro dia de aula. Essa não é tão pesada quanto às outras que eu costumo usar.

Peguei minha mochila e sai do meu quarto. Respirei fundo, mais um ano chato de aula começa hoje. Desci as escadas e fui até a sala de jantar lá estava o Sr. Isaac , meu pai, e o Brandon tomando café.

Sophia: Bom Dia! –Falei sentando-se à mesa-

Brandon: Bom dia mana.

Isaac: Será que um dia eu ainda vou te ver com uma roupa normal?

Sophia: Pai, nem vem, coloquei uma roupa bem normal hoje.

Brandon: Quando você ver as roupas que ela comprou no Shopping ontem, então você terá um infarto.

Sophia: Calado, Brandom.

Isaac: Então é isso que você faz com seu cartão de crédito?

Sophia: Ué, eu tenho que comprar roupas né?

Isaac: Mas você poderia comprar roupas mais femininas.

Sophia: Ah, dá próxima vez venho com roupinhas com lacinhos. –Disse ironicamente-

Isaac: Nem ironias para o meu lado, não se esqueça que você acabou de sair de um castigo.

Sophia: Grande coisa um castigo, eu nunca saio mesmo.

Brandon: Hey, Sophia, você sabe quem vai começar a estudar na sua escola hoje?

Sophia: Não sei. É bom eu saber?

Brandon: Não, - Riu ironicamente-

Sophia: Então nem fala.

Brandon: Ok, ok.

Sophia: Já vou.

Brandon: Ficou curiosa né?

Sophia: Nem um pouco.

Isaac: Hoje eu que vou te levar.

Sophia: Pai, isso de levar os filhos na escola no primeiro dia de aula é coisa de jardim de infância. Que mico.

Isaac: Aé, sua ingrata, então agora você vai no ônibus escolar.

Sophia: Naquele grande, amarelo e escrito “School” bem grande?

Isaac: Esse mesmo.

Sophia: A não, me leva, me leva.

Isaac: Nem pensar, agora vá lá pra frente que ele já vai passar.

Fiz uma cara de poucos amigos e levantei da mesa com uma maça na mão. Brandon riu de mim. Bem que ele podia me levar de carro, não melhor não, do jeito que ele dirige poderia me matar lá dentro. Sentei na calçada de frente a minha casa e fiquei esperando o maldito ônibus passar. Droga! Preciso de um carro. Vou pedir para o meu pai, e se ele não me der, o jeito vai ser eu escrever minhas reivindicações com spray preto na parede branca da minha casa, já fiz isso uma vez, o castigo só foi eu ter que pintar a parede de novo, mas depois  do meu pai ver o que eu fiz nas árvores próximas da parede, no gramado e no gato [kkkk’], ele nunca mas me mandou pintar algo.

Olhei para o fim da rua e vi o ônibus amarelo aproximando-se na velocidade da luz. Se é que você me entende. Ele parou na minha frente e eu entrei, gosto de sentar na janela então tirei uma patricinha que estava sentada no banco que eu queria, ela estava lixando as unhas, vê se pode, e sentei no lugar. Para não correr nenhum risco eu coloquei minha mochila no banco ao lado do que eu estava sentada.

Vi que o motorista virou para o lado oposto ao da escola virei-me para um nerd que estava sentado atrás do meu banco e perguntei onde ele estava indo ele me respondeu que o motorista ia passar na casa de um aluno novo. Cinco minutos depois paramos em frente a uma mansão, parecia até minha casa, como alguém que mora aqui vem pra escola de ônibus?

Será que é castigo também? Olhei para a entrada do ônibus, e... Ah não acredito, é esse o aluno novo? As menininhas lá no fundo começaram a gritar. Eu morro ou me mato? Ele andou até mim.

XxXx: Posso sentar-me aqui?

Sophia: Minha bolsa está ai, não ta vendo?

XxXx: Você pode tirá-la? Bolsa não senta.

Sophia: A minha sim, ela está cansada.

XxXx: Vai, por favor, têm menina histéricas lá atrás, elas vão me matar.

Sophia: E se você sentar-se aqui, eu que vou te matar.

Ele olhou-me duvidoso, pegou minha mochila jogou em cima de mim, e sentou-se do meu lado. Sorriu vitorioso e disse:

XxXx: Me mata agora.

Sophia: Não me provoca.

XxXx: Prazer, meu nome é Justin, Justin Bieber.

Sophia: Ah para de cena, eu sei quem você é.

Justin: E qual é a parte que você fala seu nome?

Sophia: Nenhuma. Porque eu não vou falar meu nome.

Justin: É sério que não vai falar?

Sophia: É, muito sério.

Justin: Marrenta.

Sophia: Gay.

Justin: Marrenta.

Sophia: Gay.

Justin: Marre…

Sophia: Ah, dá pra parar?

Justin: Só quando você falar seu nome.

Sophia: Me erra.

Peguei meu Iphone e meu fone de ouvido e coloquei uma musica no volume máximo, Linkin Park - New Divide.

Meu pai me paga por essa. Se eu soubesse que Justin Bieber estaria no ônibus, eu teria vindo de taxi. Ou até mesmo a pé. Quinze longos e enlouquecedores minutos depois, chegamos à escola, arranquei meus fones e quase passei por cima do Justin, desci correndo não agüentaria mais um minuto perto dele.

Cheguei ao corredor principal e peguei a chave do meu armário, abri minha mochila e joguei tudo lá dentro, e disse em voz alta, “pronto está tudo arrumado”. Ouvi uma voz de taquara rachada atrás de mim.

XxXx: Não ta não.

Sophia: -Olhei pra trás era a Ashey- Está sim.

Ashey: Do seu jeito amiga.

Sophia: Onde está a Halley?

Ashey: Ela não veio hoje, está meio doente.

Sophia: Ou ela está doente, ou não está, não tem como ficar meio doente.

Ashey: Ah, você entendeu né.

Sophia: -Risada- Sim.

Saímos do corredor e fomos ver onde vai ser nossa sala, AH NÃO ACREDITO, COMO ELES PODERAM FAZER ISSO. Não vamos estudar junto esse ano. Menos Sophia, menos, ela só vai pra sala ao lado. Entrei na sala, e fui para o fundão.  A professora entrou e logo em seguida o Justin entrou também e sentou-se mais á frente. Não acredito. Já não basta a primeira aula ser de Literatura aula da chata Sra. Watson, o Justin tem que estar nela? Nem meu livro eu trouxe.

Sra. Watson: Abra o livro na pagina 43.

Todos abriram os livros exceto eu.

Sra. Watson: Cadê seu livro Sra. Crawfoard?

Sophia: Está em casa. – Não acredito que ela disse meu sobrenome :@.

Sra. Watson: e o que ele faz lá?

Sophia: Pelo jeito se divertindo ais do que eu.

Sra. Watson: Há, há, há. Muito engraçado.

Ela explicou uma matéria sobre alguns grandes nomes da literatura e no final estava nos dizendo que vai passar um trabalho. Trabalho? Isso vai dar merda.

Sra. Watson: O trabalho será em  dupla, e nem adianta fazer um fervor, quem vai escolher as duplas sou eu. As duplas serão: Joe e Cibele, Mike e Nick, John e Sandy, Justin e Sophia [ETC]

Justin: -Levanta a mão- Quem é Sophia?

Sophia: -Gritei lá do fundo- Eu mesma.

Ele olhou para mim e sorriu vitorioso com uma cara tipo “descobri seu nome”.  Fiz um gesto obsceno para ele, o sinal bateu, e eu saí da sala. Ah droga, eu sai da sala sem nem perguntar para a professora sobre a que é o trabalho, AH SOPHIA sua burra.

Senti uma mão em meu obro, viro-me e dou de cara com o Justin. Insuportáveel.

Justin: Ei, porque você saiu correndo?

Sophia: Queria vir pra fora logo.

Justin: Sabe sobre o que é o trabalho.

Sophia: Não.

Justin: A Sra. Watson disse que é pra a gente escolheu um grande nome da literatura e fazer um relato sobre ele.

Sophia: Ok, nós vamos fazer sobre o William Shakespeare.

Justin: Sério? Eu tinha pensado nesse também.

Sophia: A jura? Que ótimo... –Fiz uma voz um tanto irônica-

Justin: Marrenta, nós vamos se encontrar na minha casa ou na sua?

Sophia: Na biblioteca. Não quero que me vejam com você na minha casa.

Justin: Mas quer ser vista comigo na escola?

Sophia: Não. Tá bom, ta bom. Na sua casa amanhã depois da escola.

Justin: Ok, então amanhã daqui vamos direto pra lá.

Nossa meu dia não podia ficar pior. Ops falei cedo demais. Olho para o lado e vejo a Jasmine se aproximando, ótimo a rainha das patricinhas está chegando perto de mim.

Jasmine: Oi Justin, nem falou comigo hoje heim.

Justin: Ah, é que eu e a Sophia estamos resolvendo alguns detalhes sobre nosso trabalho.

Jasmine: Com tantas garotas aqui, te colocaram justo com a esquisita?

Eu sempre tive e tenho resposta para tudo, quando as pessoas mechem comigo, mais a única coisa que eu nunca consigo ter resposta é quando falam do meu estilo. Quando não me aceitam pelo que eu sou.

Sai de lá apressada e sentei no meu lugar, daqui a pouco a professora de matemática chega. Assim eu ocupo minha cabeça com números, ao invés de pensar em pessoas chatas.

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E ai gatitas, voltei. Nem deu tempo de sentir saudades né? kkkk'

Espero que gostem dessa história tanto quanto a outra. Quem tiver alguma susgestão é só falar tá?

Bom, é isso e espero que gostem. :D

A principio. ~10 comentários~